quarta-feira, 9 de abril de 2008

O Perfil do Profissional do Novo Século

Espaço RH por, Paulo Roberto Vieira

No início da década dos anos 90, com o advento da Globalização e a conseqüente abertura do mercado brasileiro para os produtos estrangeiros, oriundos das mais diversas partes do mundo, assim como o ingresso do Brasil no Mercosul e os processos de downsizing, rightsizing, reengenharia, que na realidade representaram reduções dos tamanhos das empresas, reestruturações e em cortes de funcionários por parte das empresas, a Área de Recursos Humanos vem passando de lá para cá, principalmente, transformações significativas e históricas, de modo especial dentro do contexto de assumir novos desafios importante e focados em atrair, reter e, principalmente desenvolver seus talentos humanos, tendo ainda como seu principal objetivo, preservar a auto-estima, a motivação e o estímulo dos colaboradores, mantendo-se um clima organizacional positivo e favorável tanto para as empresas, quanto para os empregados.
Hoje, os profissionais, independentemente das áreas onde eles atuam: médicos, dentistas, vendedores, jardineiros, borracheiros, professores, jogadores de futebol, administradores de empresas, mecânicos, cozinheiros, advogados etc, devem a todo o momento, desenvolverem suas competências, visando a plena capacitação profissional, num mundo altamente competitivo e qualificado. onde todos nós devemos estar preparados para prestarmos serviços em nossas empresas, com qualidade, eficiência e produtividade. Há poucos anos atrás, para se ingressar no mercado de trabalho, a escolaridade exigida era oitava. Hoje, já se exige o segundo grau para alguns cargos nível superior com especialização na área de atuação, conhecimentos de informática e, em alguns casos, a escrita e fluência de uma segunda ou terceira língua (inglês, espanhol, italiano etc). Com o rápido avanço da tecnologia, muitas máquinas e equipamentos utilizados para a produção, existentes nas empresas, possuem sofisticados sistemas de computadores e da robótica, motivo pelo qual os operadores destas máquinas deverão necessariamente conhecer informática e, em alguns casos, até o inglês básico.Perdoem-me os prezados leitores e não vai aí nenhuma crítica, muito menos qualquer comentário que envolva a qualidade de vida das pessoas, mas, muitas vezes em nossa vida, não aproveitamos adequadamente nosso tempo disponível para aplica-lo em nosso desenvolvimento e crescimento profissional. Muitas vezes saímos de nossos trabalhos e, ao invés de freqüentarmos escolas, cursos profissionalizantes, treinamentos etc, encostamos "nossos umbigos" nos balcões de bares, muitas vezes jogando tempo, conversa e dinheiro fora. Poderíamos perfeitamente estar aproveitando este tempo para investir em nós mesmos, permitindo aumentar a cada dia nosso conhecimento e, o mais importante, estar aplicando este conhecimento em nosso próprio trabalho ou a favor da comunidade onde atuamos. Hoje se falam muito em trabalhos voluntários junto às escolas e entidades filantrópicas. Talvez seja uma oportunidade de estarmos transferindo nossos conhecimentos para outras pessoas carentes e interessadas em aprender algo de novo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ao acessar o blog, me deparei com vários testos interresantes,mas um em especial o qual me chamou atenção,referente ao perfil do profissional do novo século, além de alertar os profissionais para o que acontece em seu redor o texto nos faz repensar o que estamos fazendo para melhorar o futuro como pessoas e profissionais, falhamos em muitos momentos na vida, até mesmo como ser humano, falhar é natural, mas persistir ou é burrice ou teimosia, e ser teimoso hoje, vale a pena??? Hoje o verdadeiro profissional é aquele que sabe ser um conjunto de emoções mas sempre com razão!!!
Vanessa Vendel - Analista Custos